No mesmo ritmo do Santander, o Bradesco obteve lucro líquido contábil de R$ 7,009 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Alta de 13,9% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando os ganhos foram de R$ 6,153 bilhões. Nada a reclamar, mas a política perversa do segundo maior banco do país impera.
O lucro líquido recorrente, que desconsidera efeitos extraordinários, também foi surpreendente de janeiro a março – R$ 6,821 bilhões. Somente com receita com prestação de serviços a empresa arrecadou R$ 8,6 bilhões, crescimento de 6,7% em 12 meses. Já a margem com clientes chegou a R$ 15,8 bilhões. Um avanço de 19,6% em um ano e de 7% no trimestre.
Outro indicador da lucratividade, o retorno sobre o patrimônio líquido do Bradesco, foi de 18% no primeiro trimestre. Os bons resultados não impedem que a política de cortes seja colocada em prática. Em 2021, foram fechados 2,301 postos de trabalho em 12 meses no Brasil e encerradas 448 agências.
Além de aumentar o lucro graça aos esforços dos bancários, o Bradesco atingiu 74,8 milhões na base de clientes totais, sendo 37 milhões correntistas. Mesmo assim, a cobrança de metas é altíssima e o risco de demissão é latente no banco. (Fonte : Seeb/Bahia).