O Grupo de Trabalho do Saúde Caixa, formado por representantes da Caixa Econômica Federal e sindicatos dos trabalhadores, se reuniu, quarta-feira (28), para iniciar as negociações sobre questões pendentes do plano de saúde das empregadas e empregados do banco.
Foi levada à negociação a revisão do Estatuto da Caixa, para que se exclua o teto de gastos que a Caixa pode ter com a saúde de seus empregados, já que a resolução 23 da CGPAR previa um limite da folha de pagamentos da Caixa para custear o plano, porém foi revogada. Já a versão vigente do estatuto do banco, aprovada por Pedro Guimarães, limita este financiamento à 6,5% da folha. Os sindicalistas solicitam o aumento deste percentual de gastos, conforme as necessidades dos empregados e empregadas.
Os representantes dos bancários não admitem a cobrança retroativa de coparticipações que a Caixa está efetuando diretamente na conta corrente dos empregados e causando sérios transtornos para a subsistência dos trabalhadores. Na reunião foi solicitado a suspensão da cobrança e uma nova negociação sobre o assunto seja realizada respeitando os limites definido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Os valores cobrados pela Caixa referem-se a coparticipações de consultas e exames de 2018 a 2022 que, por erro de sistema da Caixa, não tinham sido cobradas.
O ACT limita o desconto da coparticipação do Saúde Caixa em 10% da renda básica. A Caixa está cobrando os valores atrasados com débito em conta, sem considerar esse limitador e ainda descontando as despesas atuais no contracheque, usando o limite de 10%. De acordo com o movimento sindical alguns estão ficando sem dinheiro para pagar outras contas do dia a dia.
Fonte: Seeb/Campinas
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