

Os gastos do Governo Federal com a Previdência Social vão ultrapassar a marca de R$ 1,11 trilhão em 2026, conforme o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) divulgado em agosto de 2025.
Esse valor representa a maior fatia do orçamento federal, seguido pelo Ministério da Saúde, que terá R$ 245,5 bilhões destinados ao custeio do Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo programas como o Mais Médicos e a implantação do primeiro hospital inteligente do país. A educação receberá R$ 133,7 bilhões.
Atualmente, a Previdência responde por 44% de toda a despesa do governo e, ao incluir benefícios, sentenças judiciais e compensações entre os regimes previdenciários, hoje os gastos já ultrapassam o montante de R$ 1 trilhão.
Diante desse cenário, Gleisson Rubin, diretor de Previdência do Grupo MAG e do Instituto de Longevidade, recomenda que as gerações futuras devem encarar a previdência complementar quase como uma “imposição”.
“A geração X [nascidos entre 1965 e 1980] já começa a olhar para a previdência privada e alguns produtos de seguro quase como uma necessidade, diferente de seus pais, que não tinham que se preocupar tanto com isso.”— diz Gleisson Rubin, do Grupo MAG
Rubin afirma que a geração Y (nascidos entre 1981 e 1996) ” deveria começar uma estratégia de poupança o mais cedo possível, combinando investimentos de curto e longo prazo e considerando a previdência complementar como uma obrigação”. (Fonte: Infomoney).