Apesar do resultado expressivo do primeiro semestre, o Bradesco segue cortando postos de trabalho e fechando agências, o que prejudica bancários, clientes e a população como um todo.
A holding Bradesco encerrou junho de 2025 com 82.147 funcionários, sendo 70.724 do banco Bradesco. Este número corresponde a um corte de 2.564 postos de trabalho em doze meses. Destes, 1.218 empregos foram eliminados apenas no último trimestre.
Em 12 meses, o Bradesco também fechou 342 agências bancárias, 1.067 postos de atendimento (PA e PAE) e 127 unidades de negócios.
A base de clientes do Bradesco teve acréscimo de 1,1 milhão de novos correntistas em doze meses, totalizando 74 milhões de clientes. Cabe destacar ainda que, apenas com o que arrecada com prestação de serviços e de tarifas bancárias – receita secundária que cresceu 5,3% em doze meses, totalizando R$ 15,0 bilhões – o Bradesco cobre o total de suas despesas com pessoal, incluindo a PLR, em 115,8%.
A Carteira de Crédito Expandida do Bradesco apresentou alta de 11,7% em doze meses e 1,3% no trimestre, superando o montante de R$ 1 trilhão em junho de 2025.
A carteira pessoa física cresceu 15,9% no período, totalizando R$ 442,4 bilhões. Os destaques desse segmento foram o crédito pessoal (+17,5%), imobiliário (+17,6%) e crédito rural (+89,1%).
Já segmento pessoa jurídica apresentou crescimento de 8,6% no período, totalizando R$ 576 bilhões. O saldo da carteira de grandes empresas ficou praticamente estável (-0,2%), enquanto o das micro, pequenas e médias empresas registrou expansão de 25,2%.
A taxa de inadimplência superior a 90 dias ficou em 4,1% ao final junho de 2025, com queda de 0,2 p.p. em comparação a junho de 2024. (Fonte: SP bancários).