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    Desafios e estigmas da saúde mental no trabalho; entenda

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    Número de afastamentos por transtornos mentais é recorde em 2024, conforme pesquisa do Ministério da Previdência Social. Pessoas de baixa renda são as mais atingidas e enfrentam maior preconceito

    Horas exaustivas, pouca ou nenhuma folga e a falta de apoio no ambiente de trabalho formam uma combinação perigosa para a saúde mental de trabalhadores de baixa renda, dizem especialistas ouvidos pelo Correio. Para muitos, buscar ajuda profissional não é uma opção — seja pela falta de tempo e dinheiro, seja até mesmo pela burocracia no acesso ao atendimento psicológico. Dados do Ministério da Previdência Social mostram que, em 2024, 472.328 pessoas receberam afastamento do trabalho devido a transtornos mentais e comportamentais.

    O número é o maior registrado na série histórica, iniciada em 2014, e 66,6% superior ao segundo com maior índice — 2023, com 283.471 afastamentos. A pesquisa leva em consideração os capítulos da 10ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID 10). Os três problemas mais comuns levantados pela pasta, no ano passado, foram transtornos ansiosos (capítulo F41 do CID 10) — com 141,4 mil casos —, episódios depressivos (capítulo F32) — 113,6 mil registros — e transtorno depressivo recorrente (capítulo F33) — 52,6 mil casos.

    Alane Menesio da Silva, de 22 anos, sentiu na pele os efeitos desse cenário. Enfrentando uma carga horária de 12 horas diárias e distante da família, ela começou a apresentar sintomas de ansiedade severa. O corpo deu sinais claros de exaustão, como crises de ansiedade frequentes, estresse extremo e até mesmo reações físicas, como empolação. “Foi um período complicado. A junção da ansiedade e a carga horária de trabalho com essa distância agravou ainda mais a minha ansiedade. (…) Durante todo o período de trabalho, a empresa tratou a ansiedade como besteira, não ofereceu ajuda e nem afastamento para que eu conseguisse me cuidar”, conta.

    A dificuldade de buscar atendimento especializado agravou ainda mais a situação. Sem tempo para se consultar com um profissional e sem apoio da empresa onde trabalhava, Alane recorreu ao que estava ao seu alcance. E conta que, para buscar algum tipo de tratamento, recorreu a chás e à automedicação com um remédio receitado para a mãe dela.

    “Dar conta”
    Para a psicanalista e especialista em neurociências Ana Lisboa, isso se deve a uma luta constante pela sobrevivência. Ela explica que a saúde mental é vista como um luxo, algo secundário em meio a urgência de pagar contas, garantir alimentação e manter a família segura.

    Além disso, Lisboa ressalta que há um forte estigma que impede muitos trabalhadores de buscarem ajuda. A ansiedade e depressão, explica a especialista, ainda são vistas como frescura ou fraqueza, e o medo do julgamento faz com que muitos silenciem o sofrimento.

    Essa mentalidade reflete-se dentro do ambiente de trabalho, onde a cultura do “dar conta” empurra trabalhadores ao limite. “A necessidade de produzir constantemente cria um ciclo de exaustão, e ignorar sinais de sofrimento torna-se a única alternativa para manter o emprego e a renda. Isso resulta em adoecimento emocional profundo e invisível”, explica.

    Em concordância com Ana Lisboa, a psicóloga Aline Sampaio ressalta que a falta de informação e acesso a tratamentos adequados também é um obstáculo. Segundo ela, a ideia é sempre “ou pago a terapia, ou a comida” e, no Sistema Único de Saúde (SUS), apesar da qualidade do tratamento, ainda há poucas vagas e acessibilidade.

    A especialista ainda explica que o tratamento de condições mentais é visto como “desleixo, preguiça ou falta de vontade”. Aline Sampaio destaca que estudos sugerem uma maior propensão de pessoas de baixa renda desenvolverem doenças mentais, o que estaria diretamente ligado a fatores como violência, alimentação e educação, que aumentariam os gatilhos para condições mentais.

    Estigmas
    A psicóloga reconhece que as pessoas de baixa renda são as mais afetadas diretamente pelo estigma da saúde mental. Ela destaca a meritocracia como fator que define que os pobres se mantêm nessa classe social pela “falta de esforço”, além de julgar existir uma cultura aporofóbica — aversão aos pobres —, eugenista e higienista, forçando as pessoas a se encaixarem em padrões pré-concebidos.

    “Não vemos as pessoas como seres únicos, mas colocamos em bolhas de que deu certo para mim, ou para uma camada de pessoas, então, tem que funcionar com todo mundo, criando padrões. ‘Dar conta’ pode ser um mecanismo de se sentir aceito e tentar lutar ao extremo na dificuldade. Mas o resultado disso pode ser muito ruim. Nesse sentido, está muito ligado a ser aceito, a não ser visto de forma inferior, negativa”, explica Sampaio.

    O sociólogo e coordenador do curso de direito da Universidade Guarulhos (UNG), Guilherme Amaral, também destaca que que a população de baixa renda tende a escantear a saúde mental, sendo um reflexo das condições sociais e econômicas adversas, das limitações impostas pela falta de recursos e da exploração que se manifesta em diferentes aspectos da vida, do trabalho à saúde e à estrutura familiar.

    Para Amaral, o futuro da saúde mental nas comunidades de baixa renda está ligado diretamente às mudanças sociais e econômicas em curso. Ele diz que, se o Brasil conseguir implementar essas mudanças de forma eficaz, o país poderia oferecer condições de saúde mental e de vida mais humanas para a população, especialmente para as pessoas mais vulneráveis. “A ausência de um conhecimento técnico e aprofundado sobre o assunto impede que muitos compreendam o impacto negativo que a saúde mental pode ter em suas vidas. Esse desconhecimento cria um ambiente onde as questões de saúde mental são frequentemente negligenciadas, pois a pessoa não reconhece os prejuízos que está causando a si mesma.” (Fonte: Correio Braziliense)

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