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    Bradesco tem números fracos “além de Americanas” e projeções ruins para 2023.

    13 de fevereiro de 2023

    Qualidade dos ativos muito ruim, com a deterioração na formação de inadimplência, deve seguir impactando o banco nos próximos trimestres

    Os motivos para um sentimento mais pessimista com o Bradesco (BBDC4) se concretizaram na noite desta quinta-feira (9), com a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2022 (4T22). Depois de um terceiro trimestre desastroso, que levou a ação do banco a fechar em queda de 17,38% na sessão pós-balanço, os números do quarto trimestre repetiram o quadro desanimador e as perspectivas para 2023 também não animaram.

    Assim, as reações iniciais do mercado aos resultados foram bastante negativas. No after market da Bolsa de Nova York na noite de quinta-feira (9), os ADRs (na prática, os ativos da companhia brasileira negociados nos EUA) BBD chegaram a cair mais de 7%, minutos após a divulgação do resultado. O movimento persistiu nas negociações pré-mercado desta sexta (10), com o ADR em queda que chegou a ser de 9% durante a manhã. Já na B3, as ações BBDC4 chegaram a cair mais de 7% nas negociações iniciais e, às 10h12 (horário de Brasília), tinham baixa de 5,87%, a R$ 12,99.

    O Bradesco fechou o quarto trimestre de 2022 com lucro líquido recorrente de R$ 1,595 bilhão, uma queda de 75,9% em relação ao mesmo período de 2021, e de 69,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior. O resultado do banco foi fortemente afetado por um cliente de atacado, que não teve o nome citado e que teve todo o crédito provisionado – pelo movimento, é possível inferir que trata-se da Americanas (AMER3).

    “Com os recentes eventos envolvendo um cliente Large Corporate específico, ocorridos no início de 2023, a Administração reavaliou os riscos inerentes e, de forma prudencial, provisionou 100% da operação, afetando o lucro do 4T22”, afirma o banco em informe de resultados. De acordo com o Bradesco, o crédito junto a esse cliente era de R$ 4,9 bilhões.

    Este fator fez com que as provisões do Bradesco contra a inadimplência tivessem um salto para R$ 14,881 bilhões no trimestre, mais de quatro vezes o volume registrado no mesmo período do ano anterior. Sem este caso, teriam sido de R$ 10,030 bilhões, refletindo o aumento da inadimplência. O resultado operacional do Bradesco no trimestre ficou negativo em R$ 99 milhões. No ano anterior ficou positivo em R$ 10,283 bilhões.

    Com isso, o retorno médio sobre patrimônio líquido (ROAE, na sigla em inglês), que mede como um banco remunera o capital de seus acionistas, foi a 13,1% no acumulado em doze meses. No trimestre, fechou a 3,9%, baixa de 13,6 pontos porcentuais em um ano e de 9,1 pontos em três meses. Sem levar em conta a provisão de Americanas, o ROAE do trimestre teria sido de 10,3%.

    Para a XP, um lado bom do provisionamento total de Americanas foi eliminar totalmente possíveis impactos deste caso em 2023.

    Adicionalmente, a margem de lucro de mercado apresentou alguma melhora trimestral e os resultados de seu segmento de seguros melhoraram consideravelmente.

    De acordo com a Genial Investimentos, não fosse a unidade de Seguros, o Bradesco apresentaria um prejuízo no 4T22. Com um lucro de R$ 1,9 bilhão no 4T22 e ROE de 21,2%, “a seguradora salvou o trimestre”, avalia. O lucro da unidade cresceu 26,6% no trimestre e 24,8% no ano, fruto da soma de um bom resultado operacional, somado a evolução do resultado financeiro, não mais impactado pela deflação que impactou o 3T22. No ano, o resultado das operações de seguros cresceu 28,9%, bem acima da faixa do guidance de 18%-23%.

    Porém, esses números são ofuscados pelos pontos negativos do balanço.

    Conforme destaca a XP, a inadimplência continuou crescendo e pressionando os resultados trimestrais.

    As despesas com Provisões para Devedores Duvidosos (PDD) continuaram sendo o principal detrator do resultado, alcançando R$ 10 bilhões sem o efeito da Americanas, marcando um crescimento expressivo de 38% na base trimestral e 134% na anual, consequência da estratégia começada em 2018 de migração para carteiras mais arriscadas e exposição a PF baixa renda, onde o impacto de inadimplência foi maior, destaca a Genial.

    A casa de research também destaca que, ao resolver passar 100% da carteira de Americanas, gerou-se um impacto adicional de R$ 4,85 bilhões, levando a provisão para um avanço trimestral de 104,8%. Ao contrário do Itaú, o Bradesco não usou provisão complementar previamente feita para provisionar especificamente parte da exposição a Americanas.

    Outro destaque foi o indicador de inadimplência acima de 90 dias, que mostrou piora em todos os segmentos, chegando em 4,3%. Ainda puxado principalmente por Pessoa Física e Micro, pequenas e médias empresas (MPME), segmentos mais afetados pelo cenário mais adverso, respectivamente evoluiram 0,4 ponto percentual (p.p) e 0,8 p.p. na base trimestral. Além disso, a empresa realizou a cessão de uma carteira no montante de R$ 2,8 bilhões, sendo responsável por derrubar 0,6 p.p. o índice de inadimplência de 90 dias; sem a cessão, o indicador estaria em 4,9%, com evolução de 0,5 ponto percentual na base trimestral.

    Conforme destaca a XP, apesar de 2022 já ter sido fortemente afetado pelo aumento da inadimplência, espera-se que os resultados continuem pressionados nos próximos trimestres devido ao ambiente macro desafiador previsto para 2023. Por outro lado, apesar do maior provisionamento, seu índice de cobertura (que representa a proporção que a provisão para risco de crédito é capaz de cobrir os créditos inadimplentes) se recuperou levemente para 204,2% (alta trimestral de 3,5 ponto percentual), o que considera ainda saudável.

    O Itaú BBA avalia que, mesmo excluindo o “efeito Americanas” do balanço, o lucro de R$ 4,3 bilhões também teria ficado aquém das suas estimativas com a tendência de crédito pior.

    O Citi, por sua vez, aponta que, sem o impacto da varejista, o lucro teria ficado 3% acima de suas projeções e 8% além do consenso de mercado. Mas, mesmo assim, os dados não foram positivos, uma vez que o custo de risco foi de R$ 10,5 bilhões, acima do guidance de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões.

    O Credit Suisse aponta que o Bradesco vem de uma sequência de resultados e eventos bastante desafiadores; na visão dos analistas, os números do trimestre reforçam a visão mais negativa, também reiterando recomendação underperform (desempenho abaixo da média do mercado) para o papel dado os resultados pouco animadores (também ressaltando que mesmo ajustados pelas provisões relacionadas à Americanas) e as projeções fracas para 2023.

    Os analistas do banco suíço destacam que a qualidade dos ativos foi muito ruim, com a deterioração na formação de inadimplência indicando que a normalização dos índices deve levar muito mais tempo para acontecer.

    Para o JPMorgan, o trimestre foi feio e frustrante, pior do que as estimativas mais negativas e um dos piores da história do Bradesco.

    O banco destaca que a margem financeira (NII) total caiu 2% no ano e ficou abaixo de suas estimativas em 1,5% devido à margem pior do que a esperada com clientes de R$ 17,5 bilhões, com alta anual de 18%, mas 3% abaixo de suas expectativas. A margem líquida de juros (NIM) com clientes, por sua vez, “não teve brilho”, caindo 30 pontos-base na comparação trimestral, para 9,8%.

    “Não fosse o provisionamento de Americanas, o banco teria entregue um lucro líquido acima da expectativa. Mas, olhando as outras linhas, o resultado foi ruim, a inadimplência continua alta, e o ROE, que figurava entre os melhores junto com Itaú, acabou decepcionando”, aponta André Fernandes, head de Renda Variável e sócio A7 Capital.

    Além disso, aponta o analista, inadimplência continua sendo a maior dentre os seus concorrentes, enquanto o Retorno sobre o Patrimônio também foi o pior entre os bancos que divulgaram seus balanços. “Com isso, Bradesco, em comparação a Itaú e Santander (SANB11), obteve o pior resultado do 4° trimestre de 2022″, avalia.

    2022 desafiador? 2023 também não será fácil

    Além do resultado pouco animador do quarto trimestre, as perspectivas para 2023 também não são positivas.

    O banco projeta um crescimento da carteira de crédito total entre 6,5%-9,5%; uma NII de clientes com crescimento entre 7,0%-11%; um crescimento das Receitas de Seguros entre 6,0%-10,0% e um custo do crédito entre R$ 36,5 bilhões e R$ 39,5 bilhões.

    “Vemos [o guidance] como tímido, mas necessário para retomar o rumo neste ano desafiador que se inicia”, avalia a XP.

    O Itaú BBA aponta que as projeções do Bradesco indicam que os desafios continuarão, com o NII total definido para crescer cerca de 10% na base anual versus despesas de provisão com crescimento de até 20%.

    “Estimamos cerca de R$ 20 bilhões de lucro líquido (um ROE de 12%) no ponto médio do guidance, abaixo das estimativas do mercado em R$ 25 bilhões e dos nossos R$ 20,4 bilhões. Observamos que o NII fraco e as altas despesas de provisão provavelmente manterão os ROEs abaixo do custo de capital em 2023 e 2024”, avaliam os analistas. O BBA, dessa forma, reiterou a sua recomendação underperform para os ativos, apontando que demorará até que o Bradesco recupere dos atuais múltiplos de 0,9 vez o P/VPA (Preço/Valor Patrimonial por Ação).

    O JPMorgan também destaca que o principal ponto negativo deve ser visto pelos investidores como o guidance que, notavelmente, implica em um ROE de cerca de 12% para 2023. “Prevemos grandes ajustes no consenso de lucro nas próximas semanas, mas o valuation atual deve impedir uma liquidação mais agressiva”, apontam os analistas.

    O Citi ressalta ainda, em relatório chamado “as coisas continuam piorando” que o guidance para 2023 traz indicações de um ambiente ainda mais duro pela frente, com a projeção de custo de risco mostrando deterioração na formação da inadimplência, que já estava a níveis altos. “Ainda que acreditemos que o Bradesco será capaz de voltar a um ROE perto dos 20% em 2024, os próximos trimestres devem ser desafiadores”, avaliam, reiterando recomendação neutra para o ativo, com preço-alvo de R$ 19.

    Já a VG Research aponta que, apesar de o banco ter reportado o pior resultado trimestral desde 2006, é interessante ponderar que se não fossem as provisões referentes a Americanas, o lucro da instituição seria de aproximadamente R$ 6,4 bilhões e ROEA teria sido de 10,3%. “Acreditamos que os esforços do Bradesco no aperfeiçoamento da análise da concessão de crédito renderão resultados mais positivos a partir de meados de 2023”, avalia a casa.

    Nesta sexta, em conferência com o mercado, o presidente do Bradesco, Octávio de Lazari, afirmou que o segundo maior banco privado do país deveria ter limitado mais a política de concessão de empréstimos no quarto trimestre, em meio ao impacto do caso Americanas. Ele ainda estimou que a provisão para perdas com inadimplência seguirá elevada no primeiro semestre. (Fonte: Infomoney).

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