Bancos adquirem lucros fora do normal: mais de R$ 2 bilhões

A Caixa Econômica Federal divulgou na última quarta-feira (17) o seu lucro durante os resultados do seu balanço financeiro referente ao terceiro trimestre de 2025, surpreendendo o público com números expressivos.

O anúncio revelou que o banco público registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,7 bilhões entre abril e junho deste ano, valor que impressiona mesmo em um setor conhecido por resultados bilionários.

O montante chama atenção não apenas pelo tamanho, mas também pelo contexto econômico atual, marcado por juros altos, inflação persistente e dificuldades no mercado de crédito.

Bancos adquirem lucros fora do normal: mais de R$ 2 bilhões

Os dados apresentados mostram que a Caixa mantém uma trajetória de crescimento consistente. O resultado do trimestre representa um avanço de 12% em relação ao mesmo período de 2024.

Já no acumulado do primeiro semestre, o lucro chegou a R$ 8,9 bilhões, um salto de quase 45% frente ao desempenho do ano passado.

Esse crescimento é sustentado por uma combinação de fatores: melhor gestão da carteira de crédito, expansão nas receitas de intermediação financeira e controle rigoroso dos custos operacionais.

O desempenho também se reflete nos indicadores de rentabilidade. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) atingiu 11,86%, frente aos 9,54% do mesmo período do ano anterior, reforçando a capacidade do banco de gerar retorno sólido para cada real investido.

Além disso, a margem financeira cresceu impulsionada por um aumento de quase 30% nas receitas com intermediação — sinal de que, mesmo com o cenário desafiador, a Caixa segue extraindo valor de suas operações bancárias.

Lucro bilionário da Caixa é boa notícia para o Brasil

Um dos pontos centrais para a saúde financeira do banco é sua robusta carteira de crédito, que ultrapassou R$ 1,29 trilhão.

O crédito imobiliário segue como carro-chefe, com crescimento de 11,7%, especialmente puxado por programas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida.

Ainda que a inadimplência tenha subido para 2,66%, o índice segue abaixo da média do setor, o que transmite segurança para o mercado.

Como banco público, a solidez da Caixa é estratégica. Ela financia iniciativas sociais, apoia pequenos empreendedores, movimenta a economia rural e ainda garante acesso bancário digital a milhões de brasileiros.

Em um momento em que o país busca equilíbrio entre crescimento e estabilidade, o bom desempenho da Caixa não é apenas um sinal de eficiência: é um ativo fundamental para o funcionamento das políticas públicas.

Fonte: Tribuna de Minas

Notícias: FEEB-SC