Está chegando fim do prazo para que os bancos deixem de utilizar DOC

Os bancos associados à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) vão deixar de oferecer operações via Documento de Ordem de Crédito (DOC), para pessoas físicas e jurídicas até 29 de fevereiro de 2024. O DOC foi criado em 1985  pelo Banco Central  e viabiliza transferências de até R$ 4.999,99, cobrando uma taxa que pode variar de banco para banco e o valor cai na conta do beneficiado apenas no dia útil seguinte, caso a transação seja feita até as 21h59.

Com o PIX cada vez mais presente no dia a dia dos consumidores desde sua criação em 2020, proporcionando um pagamento eletrônico instantâneo, os bancos resolveram deixar de oferecer os DOCS. Mesmo com o encerramento marcado para o ano que vem, algumas instituições financeiras do país anteciparam o fim das operações ainda neste ano. Instituições como:

• Itaú: Finalizou em Janeiro deste ano
• Santander: Encerrou em setembro
• Banco do Brasil: Acabou com as transações em 15 de outubro deste ano para pessoas físicas. Para pessoas jurídicas, vai encerrar junto a determinação da Federação.

Outras instituições como Bradesco e a Caixa Econômica Federal optaram por abandonar o DOC seguindo o cronograma da Febraban (até 29 de fevereiro de 2024).

Ao longo dos anos foi percebido uma queda na relevância do DOC em relação a outras formas de transações. Em 2022 a Febraban, fez um levantamento a partir dos dados do Banco Central (BC) onde foi constatado que de 63,071 bilhões de transações, o DOCS representou apenas 3,7% de operações realizadas durante todo o ano, correspondendo a cerca de 59 milhões de transações.

Como resultado, ficou constatado que a modalidade ficou bem atrás de cheques (202,8 milhões), TEDs (1,01 Bilhão), boletos (4 bilhões), cartões de débito (15,6 bilhões), cartões de crédito (18,2 bilhões) e Pix, o favorito dos brasileiros com 24 bilhões.

Vale ressaltar que também está em descontinuidade as operações de Transferência Especial de Crédito (TEC), feitas exclusivamente por empresas para pagamento de benefícios a funcionários.

Fonte: UOL

Notícias: FEEB-SC